Um bate-volta a Gruyères
Estávamos hospedados em Montreux e resolvemos fazer um bate-volta a Gruyères, cidade medieval conhecida pelo famoso queijo. Nesse post pretendo contar pra vocês o que fazer em Gruyères, como chegar e compartilhar outras informações úteis.
Como estávamos com o Swiss Pass, fomos de trem. Sugiro que se for fazer do transporte público seu principal meio de transporte no país, baixe no celular o programa da SBB Mobile, a fim de facilitar sua vida: ao inserir a origem e destino no app, ele já informa todas as opções de transporte para o dia selecionado, horários e plataformas que você deve ir. É extremamente prático e eficiente!

A viagem de trem partindo de Montreux dura pouco mais de 1h e é simplesmente incrível! A vista dos Alpes, a floresta, as casinhas encantadoras… um cenário digno de filme. 🙂

Chegando em Gruyères, sugiro que visite logo o Maison du Gruyères, pois fica bem em frente à estação. Lá você poderá conhecer a história do queijo, onde é produzido, o processo de produção e claro, poderá prová-lo. Caso possua o Swiss Pass, não precisará pagar entrada, e ainda ganha um pacote com três tipos de queijo diferentes pra degustar. E já posso adiantar: são maravilhosos! 🙂




Após o passeio, se o tempo estiver bom e você estiver disposto, poderá caminhar até a Vila de Gruyères. Apesar da curta distância de 1km, é uma subida relativamente íngreme e se estiver chovendo ou nevando, pode não ser tão agradável. Nesse caso, sugiro que pegue o ônibus que parte da estação Gruyères de trem, com destino à vila (essa foi minha opção).
Ao chegar na Vila de Gruyères caminhe um pouco pra se situar e tirar fotos, pois são lugares encantadores e extremamente fotogênicos. A beleza natural, a arquitetura do local, as fontes, as flores… parece cidade de conto de fadas. Vale lembrar que eu fui no final de dezembro, então peguei neve e paisagens branquinhas, contrastando com as cores que prevalecem na primavera.





Sugiro que vá até o Castelo de Gruyères, localizado no topo de uma colina e com visão estratégica da cidade. O local abriga coleções, lendas e tesouros que datam do século XIII. Além de interessante a visita em si, por ser um local de grande importância histórica na região, o lugar proporciona vistas lindas das paisagens alpinas das redondezas. OBS: Atração grátis com o Swiss Pass.




Após perambular pelo Castelo, sugiro que conheça o Museu H. R. Giger, famoso artista plástico suíço, responsável por criar cenários monstruosos, tendo participado do filme Alien, que rendeu o Oscar de Melhores efeitos visuais. O artista cria obras que apesar de super criativas podem ser chocantes, tendo como foco o surrealismo. O museu é repleto de artigos de decoração, fotografias e móveis curiosos do designer. Particularmente, não acho uma atração indicada pra crianças, por terem muitas obras de cunho fortemente erótico. OBS: Atração grátis com o Swiss Pass. Não é permitido tirar foto.

Ao sair do Museu você provavelmente já estará com fome, e a melhor pedida é comer fondue, claro, afinal você estará na terra do queijo gruyères! 🙂
Lembrando que ao fazer sua reserva de hotel por esse link você não paga nada a mais por isso e ainda ajuda o blog a se manter vivo!
Após o passeio dos museus, além de com fome, estávamos com frio, mais um motivo pra procurar um bom lugar quentinho pra ficar. Escolhemos o Hotel Saint Georges, cujo restaurante além de confortável, possui vista panorâmica, ótimo atendimento e preço na média (fondue 23CHF por pessoa). Quando estávamos comendo, começou a nevar… foi muito especial e bonito de ver 🙂



Após curtir com calma um almoço maravilhoso, descemos pra estação de trem a pé, o que dá uns 15 minutos de caminhada. Como já tinha parado de nevar e era uma descida, optamos por não pegar ônibus. Sugiro que tome cuidado caso esteja com um calçado inadequado, pois o caminho pode ser escorregadio.

Caso tenha interesse, poderá visitar também o Museu Tibet, que fica bem pertinho do Museu H. R. Giger. Ideal pra quem aprecia ou tem curiosidade em conhecer mais da arte sagrada budista, o acervo apresenta mais de 300 obras de arte do Himalaia que datam do século VI ao século XVIII.
Adoramos Gruyères e achamos a cidade encantadora! O passeio começa no instante em que entramos no trem até chegar à cidade, e, pra melhorar mais ainda, você pode se programar pra pegar o trem Goldenpass Classic (Belle Époque), que faz conexão em Montbovon. As vistas serão as mesmas, mas o trem em si é mais bonito. Como não estávamos com os horários engessados, não pegamos. Caso coincida com os seus, pegue-o, pois você não pagará nada a mais por isso caso possua o Swiss Pass.
Agradecimentos à querida Eliana, do Instagram @turistandonasuica, que me ajudou na elaboração do roteiro.
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