O que fazer em BH: Meu top 5
Título difícil, pois foi uma missão complicada desvendar meu top 5 na capital mineira em tão pouco tempo de estadia. No meu caso, passei um dia inteiro e duas noites em BH e consegui conhecer as atrações que cito aqui nesse post, o que considerei até bastante proveitoso.
Pra começar, alugamos um carro pra facilitar o deslocamento, mesmo tendo que gastar uma graninha com estacionamento.
O que fazer em BH
1 – Conhecer o Mercado Central de Belo Horizonte
Imperdível na capital mineira, o mercadão recebe aproximadamente 1 milhão e meio de visitantes por mês, e apesar de eu não ter achado tão bonito foi considerado um dos melhores mercados do mundo, aparecendo ao lado do Ver-o-Peso representando o Brasil. É um prato cheio para quem quer levar pra casa coisinhas típicas mineiras como doce de leite, cachaça, queijos, temperos, pimentas… e não pense que vai encontrar somente coisas típicas não, tem pra todos os gostos! Juro que até tucupi do Pará vi pra vender. O artesanato também está presente em cada esquina e se estiver precisando comprar artigos de cozinha em madeira ou em cobre, lá é uma boa pedida. Particularmente não achei as coisas tão caras como imaginava que fosse, exceto o estacionamento, e consegui bons preços nas minhas comprinhas.

Por sua grandiosidade, o tempo passa voando lá dentro e dá facilmente pra se perder de outra pessoa caso vá acompanhado. Pra ter uma ideia, 400 lojas estão presentes no local e recomendo a ida com bastante calma, pois notei grande diferença de preço entre uma lojinha e outra. Pra chegar ao Mercado vá até voando, menos de carro. O estacionamento bem em frente ao mercado custa R$12,00 a hora. Não me senti lesada no mercado, mas totalmente assaltada no estacionamento…

Onde é: Av. Augusto de Lima, 744 Centro – BH – CEP: 30190-922.
2 – Igreja São Francisco de Assis
Cartão postal da cidade, a igrejinha de Pampulha foi um projeto do famoso arquiteto Oscar Niemeyer, e em seu interior abriga a Via Sacra, composta por 14 painéis de ninguém menos que Candido Portinari, o menino dos olhos brasileiro das obras fauvistas. Paga-se R$3 pra entrar na igreja, e, apesar da singela contribuição, a visita vale muito a pena. Um fato curioso é que logo que foi inaugurada não era considerada um templo religioso, pois a igreja católica não reconheceu-a por fugir completamente dos padrões arquitetônicos da época. Somente em 1959, 15 anos depois de sua construção, a arquidiocese de BH reconheceu e começou a celebrar missas.
Recentemente picharam os azulejos da igreja e no dia em que estive lá estava cheio de jornalistas fazendo matérias sobre o caso. E além disso estava chovendo muito, então nem consegui tirar boas fotos, como gostaria. Buáááá.


OBS: A parte de azulejo que tanto conhecemos é na verdade o fundo da Igreja. Para entrar dirija-se pra frente no sentido da lagoa e verá a portinha de entrada. 🙂
Onde é: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3000 – Pampulha – BH.
Horário de Funcionamento: 3ª a sáb. e feriados das 9h às 17h, dom. das 11h às 14h.
Outras informações: Às terças-feiras, missa às 20h e aos domingos, missa às 10h, com entrada franca.
3 – Casa Kubitschek
Construída pra ser a casa de fim de semana do, até então, prefeito de BH, conhecer essa residência nos remete a saber como a alta sociedade da época (anos 40/50) morava, a arquitetura presente, os objetos e utensílios. Projetada por ninguém menos que Niemeyer, representa bem os traços da arquitetura modernista do famoso arquiteto e se mantém luxuosa até hoje. Destaque para os belos jardins da frente da casa, atualmente restaurado, mas cujo projeto foi do paisagista Burle Marx.


Achei a casa super moderna, considerando o tempo em que foi construída. Destaque para a suíte de Juscelino, em que entrava-se no banheiro e de lá tinha outra porta para o enorme closet, para então sair por outra porta já vestidinho para a suíte novamente. Eu amei a ideia. Se ganhasse na mega-sena, certamente seria uma opção pra minha casa… kkk.

Outra coisa que gostei muito foi dos ricos detalhes em madeira de lei, e a mesinha com uma réplica de Guernica, de Picasso. Achei demais! Sinceramente, esse cara tinha bom gosto…

Onde é: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 4.188, Pampulha – BH.
Horário de Funcionamento: Terça a sábado, da 10h às 17h.
Outras informações: Entrada franca.
4 – Memorial Vale
Prédio da antiga Secretaria do Estado da Fazenda de MG, o edifício de 1897 é uma construção tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG.
O passeio divide-se em três pavimentos: o mais legal, a meu ver, é o primeiro, em que os protagonistas são ilustres personalidades mineiras como Sebastião Salgado, Guimarães Rosa e Carlos Drummond de Andrade. Uma excelente oportunidade para quem nunca viu pessoalmente as belas fotos do renomado fotógrafo, com 21 imagens em exposição. E também uma excelente oportunidade pra conhecer um pouquinho mais sobre os ilustres Carlos Drummond e Guimarães Rosa.

O segundo pavimento fica por conta da histórias de BH, a vida dos mineiros e suas vilas históricas, sempre cheias de histórias pra contar.

O terceiro e último pavimento tem uma sala de exposição temporária, um auditório, exposição de cerâmicas típicas e outras atrações.
Onde é: Praça da Liberdade, s/n, Esquina com Rua Gonçalves Dias.
Horário de Funcionamento: Terças, quartas, sextas-feiras e sábados: das 10h às 17h30, com permanência até 18h; Quintas: das 10h às 21h30, com permanência até 22h e Domingos: das 10h às 15h30, com permanência até 16h.
Outras informações: Entrada franca.
5 – Praça da Liberdade

Uma das praças mais importantes da cidade, abrigava ao seu redor os mais importantes edifícios da cidade, como o Palácio do Governo e as Secretarias de Estado. Seu jardim, inspirado no de Versailles, e seu corredor decorado com lindas palmeiras chamam atenção de quem passa. Dica: Como fui de carro, achei horrível pra estacionar. Caso tenha outra opção, NÃO vá de carro.
Atualmente é palco de muitas manifestações e eventos culturais na cidade, tornando-se ponto de encontro dos moradores. Um oásis em meio à capital, destino frequente pra quem pratica atividades físicas na rua e gosta de atividades ao ar livre.

Se você conseguir ficar pelo menos dois dias inteiros na capital mineira, melhor. Recomendo uma ida à noite pro bairro de Savassi e seus inúmeros botecos. As opções em BH são enormes e eu gostei muito da cidade! Como qualquer outra metrópole brasileira, tem seus problemas sociais, mas achei em geral uma cidade bem cuidada e limpa. 🙂 E a simpatia do povo também foi uma atração à parte…
Até a próxima!
Sem comentário