O que fazer em Belém: dicas de uma paraense
Um absurdo eu falar de várias cidades, de vários países e não falar da minha cidade natal, minha querida Belém. Confesso que esse post demorou a sair pela falta de fotos que possuo da minha cidade, e muitas das que consegui são de amigos que me disponibilizaram e outras foram catalogadas da internet (com os devidos créditos).
Belém do Pará, mais conhecida como a Cidade das mangueiras, do açaí, da boa comida. Do carimbó, do tacacá e do banho de cheiro. Um lugar de tantas excentricidades que virou tema de novela da Globo em horário nobre, e parte disso se deve à forte identidade cultural que possui.
Em Belém falamos o “égua”, o “tu” devidamente conjugado e muitas outras palavras não comuns no dicionário português brasileiro. Coisa boa é o calor do povo paraense – não me refiro ao calor da terra, cuja sensação térmica beira os 40°C – mas ao calor humano, das pessoas hospitaleiras e a certeza de que você será (quase) sempre bem recebido onde quer que vá. Não esqueça de colocar um guarda-chuva na bolsa caso resolva passear à tarde, pois há uma bendita chuva (mais conhecida como toró) que insiste em cair diariamente no mesmo horário. Programe-se. 🙂
Não estou puxando a sardinha pro meu lado por se tratar de minha cidade natal, mas Belém tem disso mesmo, uma hospitalidade que pode não ser de inglês, mas que com certeza é cativante e tem seu valor. Esse post vou direcionar especialmente para as pessoas que vão a Belém pela primeira vez, ou para aquelas que vão com frequência mas que deixam de lado os pontos turísticos.
COMO CHEGAR EM BELÉM
Avião: As principais companhias aéreas fazem o trajeto para Belém, entre elas Latam, Avianca, Azul e Gol. Para terem uma ideia de tempo de viagem, são aproximadamente 3:30h de viagem num voo direto partindo do Aeroporto de Guarulhos/SP.

Ônibus: Também é possível chegar de ônibus e a empresa Transbrasiliana leva você de São Paulo a Belém em aproximadamente 52h. A viagem é longa, e inclusive já viajei de ônibus há muitos anos atrás. É bastante cansativo e nem sempre mais barato.
ONDE SE HOSPEDAR EM BELÉM
Os melhores bairros para se hospedar em Belém são o Centro (Campina), Batista Campos, Nazaré e Umarizal. Desses bairros você terá fácil acesso aos principais pontos turísticos da cidade e uma vasta opção de ônibus. Dependendo de onde fique, poderá ir a pé pra muitos lugares.
Os bairros citados são bem servidos de hotéis, restaurantes, programação noturna, transporte público (que não significa que é bom, mas que tem em grande quantidade), pontos de táxi 24h, maior disponibilidade de Uber, etc.
Alguns hotéis dos bairros são: Hotel Radisson Maiorana (melhor hotel da cidade), Princesa Louçã (ex-Hilton), Gran Mercure, Hotel Regente, Belém Soft Hotel, Golden Tulip, entre outros.
Se estiver com o orçamento mais apertado, o Ibis Budget é uma opção conhecida em todo país, que apesar de não ser bem centro e ser do tipo “só pra dormir”, fica numa região OK, com fácil acesso às atrações e bem em frente à estação rodoviária.
O QUE FAZER EM BELÉM
1 – THEATRO DA PAZ
O Theatro da Paz foi fundado no ano de 1878, durante o período áureo do Ciclo da Borracha, quando ocorreu um grande crescimento econômico na região. Belém vivia um significativo processo de transformação socioeconômica nesse período, chegando a ser chamada de “A Capital da Borracha”.
Buscando satisfazer a sociedade da época, iniciaram o projeto arquitetônico inspirado no Teatro Scalla de Milão, de arquitetura neoclássica, e assim surgiu o belíssimo Theatro da Paz. Particularmente tive a oportunidade de conhecer o teatro milanês, e é de fato bem parecido. Atualmente, o Teatro da Paz é o maior Teatro da Região Norte e um dos mais luxuosos do país.
Infelizmente a atração muitas vezes passa despercebida pelos moradores de Belém, eu mesma só fui nele quatro vezes na época que ainda morava na cidade. Porém, conhecê-lo é imperdível por se tratar de uma joia rara. 🙂
Quando eu fui da primeira vez fiz uma visita ao local (sem espetáculo), da segunda assisti um Circuito de Jazz, da terceira um show da Trilogia (Nilson Chaves, Lucinha Bastos e Mahrco Monteiro) – grandes e respeitados músicos do Pará – e da quarta assisti a peça “Verde Ver-o-Peso“, imperdível de ver se estiver em cartaz.
Fique atento para a programação no site oficial. Se na época que estiver na cidade não tiver nada em cartaz, recomendo que faça ao menos uma visita monitorada.
Curiosidade: O Theatro recebeu o nome “da paz” em alusão ao fim da Guerra do Paraguai.
Endereço: Rua da Paz S/N – Centro – Belém/PA.
Funcionamento: Terça à Sexta – 09h às 18h – Sábado – 09h às 12h – Domingo – 09h às 11h ..
2 – MANGAL DAS GARçAS
O Mangal é um parque natural criado no ano de 2005 e é resultado da revitalização de uma grande área alagada. No local tem representações das matas de terra firme, das matas de várzea e dos campos, com sua fauna. Possui lagos, aves, vegetação típica da Amazônia, restaurante e vistas espetaculares da cidade e do Rio Guamá.

Destaque para o Borboletário, viveiro de borboletas e beija-flores em que atualmente produz aproximadamente 5 mil borboletas por mês. Outro destaque é o Farol de Belém, uma torre de 47 metros de altura em que podemos contemplar a cidade do alto.

Dica: No local está o renomado Restaurante Manjar das Garças, que além de muito bonito oferece comida de alta qualidade. Se tiver um dinheirinho sobrando, não hesite em almoçar por lá (preço buffet almoço R$78,00 | no jantar funciona no esquema à la carte).
Endereço: Passagem Carneiro Rocha s/n, Cidade Velha, Belém – PA.
Funcionamento do Manjar: 9h às 18h, fecha às segundas. Aos domingos somente almoço.
Entrada: R$ 15,00 (direito a todos os espaços | aceita meia entrada para estudantes).


3 – ESTAçÃO DAS DOCAS
A Estação das Docas é, a meu ver, o principal destino turístico da cidade, muito frequentado pelo povo local. Inaugurado em 2000, é um complexo que engloba gastronomia, cultura, moda, música e eventos em um só lugar.
Mas não pense que é uma bagunça tudo-junto-e-misturado não, o local possui 32.000 m², e foi resultado de um longo trabalho de restauração dos armazéns do porto de Belém. Os três galpões de ferro inglês que compõe a Estação – galpão de arte, gastronomia e exposição/eventos – são um exemplo da arquitetura característica da segunda metade do século XIX.
Grupos musicais paraenses tem espaço na orla com o projeto Pôr-do-som. Além disso, há produções teatrais vinculadas aos projetos Pôr do sol e Palco Livre. Diariamente boas músicas agradam os ouvidos dos visitantes no palco deslizante que fica na área interna da Estação. E pra quem opta ficar do lado de fora, poderá se deliciar com a bonita vista da Baía do Guajará.



A gastronomia do lugar é um caso à parte: lá você poderá comer de tudo um pouco. Sorvetes típicos (destaque para a Cairu e seus perfeitos sorvetes de frutas regionais), comida italiana, comida típica paraense do tradicional restaurante Lá em Casa, e até o famoso happy hour do Amazon Beer, que acontece de segunda à quarta e se paga um valor fixo para comer e beber à vontade.


Ainda no Amazon Beer, destaque para a linguiça de metro com recheio levemente picante para acompanhar as cervejas feitas com frutas regionais da Amazônia, como taperebá e bacuri. Para terem uma ideia da qualidade da cerveja do Amazon Beer, trata-se de uma das melhores cervejas do país e com prêmios de medalha de ouro e bronze em concursos internacionais de cerveja.

OBS: Esses são, pra mim, os melhores lugares para comer na Estação das Docas, porém têm outros que também são bons.
Endereço: Avenida Boulevard Castilho França, S/N, Campina, Belém/PA.
Funcionamento: Diariamente a partir das 10h e domingo a partir das 9h. Estacionamento no local.



4 – VER-O-PESO
Esse mercado, conhecido como a maior feira livre da América Latina, foi inaugurado em 1625 como um entreposto fiscal onde se media o peso exato das mercadorias para se cobrar os impostos para a coroa portuguesa.
Está localizado às margens da Baía do Guajará, e faz parte do complexo o Mercado de Ferro, da Carne, a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo, o Solar da Beira e a Praça do Pescador. O mercado abastece a cidade com uma grande variedade de gêneros alimentícios como pescados e ervas medicinais oriundas do interior do Estado e que chegam por via fluvial.

A Feira do Açaí é uma atração à parte: diferente de tudo que você vê quando viaja a turismo, pra “participar” dessa feira se programe para chegar umas 4h, 5h da manhã. Num local não muito confortável e tampouco que você se sentirá seguro (principalmente de madrugada) dê uma chance para ver que a multidão na verdade se trata de trabalhadores que chegam de barco com grãos de açaí recém-tirados das proximidades de Belém, e que em poucas horas estarão na mesa do povo paraense.
Para quem não sabe, o Estado do Pará é o maior produtor de açaí do país, responsável por aproximadamente 85% da produção total. Mas por favor, em Belém esqueça o morango, a granola e a banana. Quer ofender um paraense tome açaí com essas coisas. Açaí em Belém é servido puro, acompanhado de farinha de tapioca, farinha de mandioca ou camarão seco. #ficaadica



Outra atração é o Mercado de Ferro, e que não é preciso madrugar para ver. Toda estrutura de ferro do Mercado foi trazida da Europa seguindo a tendência francesa de art nouveau da belle époque. Vale a pena dar uma passadinha por lá.
No Ver-o-Peso você vai encontrar de tudo, e se der sorte até alguns chefs renomados do país que frequentam esse mercado com o fim de pesquisar ingredientes para suas receitas. Deixe-se levar pelos temperos, deixe a frescura em casa e compre uma legítima pimenta-do-reino, cuja produção líder é no Pará, que também é o maior exportador da especiaria.
Outra coisa boa de comprar no Mercado é castanha-do-Pará, que é vendida fresquinha e você poderá até ver a castanha sendo descascada. O preço costuma ser ótimo, pelo menos a metade do preço que eu pagaria no Rio de Janeiro.

Não deixe de passear pela feira do Veropa, nome carinhosamente dado pelos paraenses, e bisbilhotar as novidades que as cheirosas – curandeiras que trabalham nas barracas de ervas – vendem como promessas milagrosas de cura de tudo que é tipo de mazela: gastrite, colesterol, infertilidade e até garrafadas do tipo Chora-nos-meus-pés e Desatrapalha, para trazer de volta a pessoa amada e tirar a zica da vida, respectivamente. Se funcionam, não sei, mas já que está lá, por que não fazer uma fézinha? 🙂


Endereço: Avenida Boulevard Castilho França, S/N, Campina, Belém/PA.
5 – FORTE DO CASTELO
Localizado às margens da Baía do Guajará, pertence a um complexo religioso e arquitetônico da cidade, denominado Feliz Lusitânia. O local marca o início da colonização do Estado pelos portugueses, que chegaram a Belém no ano de 1616, em uma expedição liderada pelo português Francisco Caldeira de Castelo Branco – daí o nome do local.
Na Cidade Velha, bairro onde está o Forte, o visitante pode contar com uma verdadeira lição de história da Amazônia, reconhecendo Belém como a antiga capital do Grão-Pará, nome que o Estado era conhecido no período colonial e imperial, que corresponde atualmente à região que vai do Maranhão ao Amazonas.
Dica: Recomendo que após a visita ao Forte do Castelo e outras atrações do Complexo Feliz Lusitânia sente um pouco às margens da baía para apreciar a beleza do lugar, que é bem bonito.
Funcionamento: Terça-feira à sexta-feira – 10h às 18h | Sábados, domingos e feriados – 9h às 14h. Preço: R$2,00. Endereço: Praça Frei Caetano Brandão, 117, Belém/PA.


6 – IGREJA DA Sé
Sede da arquidiocese de Belém, faz parte do complexo Feliz Lusitânia. Construída em 1748 é uma importante igreja para a cidade, não só pelo seu valor histórico e arquitetônico como também para a Procissão do Círio de Nazaré, a maior procissão do mundo ocidental.

Por curiosidade seu altar foi criado em Roma no século XIX, as pinturas idealizadas também pelos italianos, mas quem botou a mão na massa foram os indígenas e escravos africanos da época. Não deixe de ir, a igreja além de ser belíssima, têm uma das mais belas cerimônias litúrgicas da cidade.
Endereço: Praça Dom Pedro II – Cidade Velha, Belém/PA.

7 – BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ
A Basílica começou a ser construída em 1852, no mesmo lugar em que foi achada a imagem da Santa pelo Caboclo Plácido. Segundo a história, um caboclo encontrou uma pequena imagem de madeira de Nossa Senhora de Nazaré às margem do Igarapé Murutucu, que corria pela atual travessa 14 de Março (fundos da igreja).
Imaginando que algum devoto da cidade de Vigia havia esquecido a imagem ali, levou-a para casa. Porém, no dia seguinte não a encontrou, ela havia retornado ao igarapé. Nova tentativa, e tornou a acontecer. A imagem então teria sido levada para a capela do Palácio do Governo, onde ficou guardada sob escolta. De manhã, não havia nada, a imagem havia retornado ao igarapé. Obedecendo aos desejos da Santa, construiu um templo à beira do igarapé, que deu início à romaria e à devoção do povo paraense à Virgem de Nazaré.

A Basílica é belíssima tanto de fora quanto por dentro, possui estilo neoclássico e cinco naves divididas em 36 colunas de puro granito italiano. Além da beleza, as missas realizadas na igreja são muito bonitas e emocionantes. 🙂

Vale lembrar que a Basílica de Nazaré foi a terceira Basílica do país, havendo no ano de sua inauguração, em 1923, apenas outras duas: a da Sé, na Bahia e a de São Bento, em São Paulo. É também a única Basílica da Amazônia Brasileira.

O local foi um dos lugares escolhidos para o Papa João Paulo II visitar, quando o pontífice esteve em Belém. Hoje a igreja é um dos principais patrimônios históricos da cidade.
Endereço: Avenida Nazaré s/n – Nazaré, Belém – PA.
8 – ILHA DO COMBU
A 15 minutos de barco de Belém e às margens do Rio Guamá está a Ilha do Combu. Da ilha é possível ver Belém de outro ângulo e desfrutar um pouco da natureza, como tirar cacau direto da árvore, por exemplo. 🙂

Para chegar à ilha, é necessário se dirigir até a Praça Princesa Isabel, no bairro da Condor, em Belém, e de lá pegar uma pequena embarcação do tipo popopô (em alusão ao barulho do motor), que em poucos minutos levará você ao seu destino.
Preço da travessia: Por volta de R$5,00.
Atenção: Caso vá de carro, tenha em mente que a região não é das mais seguras e os flanelinhas cobram R$10 pra estacionar na Praça. Melhor opção é ir de Uber e afins.
O ponto forte do Combu é a possibilidade de um lazer diferente, longe do caos urbano, do trânsito e com maior proximidade à natureza. Na Ilha podemos ver uma realidade bastante diferente da que estamos acostumados nas grandes cidades, como a população ribeirinha, casas em palafitas, muita simplicidade, etc. Sugiro que almoce um peixe de rio em um dos restaurantes, tome um banho de rio ou – para os mais aventureiros – faça uma trilha ecológica ilha adentro.
Sugiro que escolha o filé de filhote, meu peixe preferido da vida.
O Restaurante mais tradicional da ilha, em funcionamento há 30 anos, é a Saldosa Maloca (com L mesmo). Funciona de sexta-feira a domingo, de 10h às 18h. Os pratos mais pedidos são os peixes da Amazônia como filhote e pescada amarela, além do açaí, que é produzido ali mesmo na ilha.
9 – PARQUE DO UTINGA
Reinaugurado em 2018 após uma longa reforma, o Parque do Utinga é uma área de reserva ambiental que ocupa uma extensão de 1,4 mil hectares e abriga muitas espécies da fauna e flora amazônica. O parque foi criado visando preservar os lagos Bolonha e Água Preta, que abastecem de água mais da metade da população de Belém e Região Metropolitana.
Com foco no ecoturismo, no local é possível fazer trilhas, praticar rapel, fazer canoagem, pedalar e fazer caminhadas. Atenção para o calor de Belém, que é escaldante o ano inteiro e com alta umidade, sendo portanto imprescindível ir com roupas leves, levar óculos de sol, chapéu e passar protetor solar.

OBS: Caso você não tenha bicicleta, é possível alugar por R$20 a hora diretamente no local.
Na entrada tem uma pequena lanchonete, mas é permitido levar suas próprias coisas caso queira fazer piquenique, porém lembre-se de recolher todo seu lixo e não deixar nada no local.
Mais Informações: Abre todos os dias, de 6h às 17h, exceto às terças. A entrada é gratuita.
Endereço: Av. João Paulo II, S/N, Belém – PA.
10 – PASSEIO DE BARCO COM A VALEVERDE TURISMO, PARTINDO DA ESTAçÃO DAS DOCAS
Se vem a Belém a turismo recomendo que faça o passeio de barco da empresa Valeverde Turismo, que é a principal agência de Belém. Do barco o visitante terá uma visão privilegiada da cidade em passeio pela Baía e pelo Rio Guamá.
O visitante poderá ver a cidade dos mais diversos ângulos: Ver-o-Peso, Forte do Castelo, Cidade Velha, Estação das Docas. Além do mais, contará com a presença de um guia especializado e lazer com danças regionais, como o carimbó.
Preço: A partir de R$50,00 (2018). Para conhecer todos os passeios oferecidos pela Valeverde, clique aqui.

11 – DOCA DE SOUZA FRANCO
Se estiver procurando uma vida noturna ativa ou momentos de lazer à noite, vá para a Doca de Souza Franco, mais especificamente nas imediações dessa larga avenida. Em suas imediações o visitante encontrará diversos bares, baladas, restaurantes, lanchonetes, docerias, boas padarias, bom shopping (não necessariamente barato), salas de cinema da rede Cinépolis, etc.
Endereço: Avenida Visconde de Souza Franco, Belém/PA.

12 – PRAçA BATISTA CAMPOS
Se você tiver mais tempo visite a Praça Batista Campos, uma das praças mais bonitas da cidade. No local possuem pontes, córregos e coretos de ferro que rendem boas fotos e nos remetem a algumas praças europeias.
Não por menos, no ano de 2005 ganhou o “Prêmio 100 Mais Brasil”, da Revista Seleções, como a mais bela praça do país. Na praça é comum ver os moradores do bairro praticando atividades físicas ou apenas sentados nos bancos tomando água de coco pra refrescar o calorão da cidade.

Endereço: Travessa Padre Eutíquio, S/N – Batista Campos.
Infelizmente, como nem tudo são flores e é claro que eu não deixaria de falar isso para os visitantes, Belém não é uma cidade segura em termos de segurança pública, então recomendo atenção redobrada nos lugares públicos e sugiro que evitem andar com muito dinheiro e/ou joias nas regiões centrais. Eu mesma, quando residia em Belém, já fui vítima de assalto. Triste realidade que não poderia ser ignorada.
Porém, tomem cuidado, fiquem espertos e aproveitem o passeio, que com certeza não irá decepcioná-los. 🙂
Um beijo!
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14 Comments
Adorei! Comecei a organizar minha idapra Belém, e vou usar várias dicas suas! Obrigada!
Ótimo Alessandra! Aproveite Belém! Cheguei ontem de uma viagem pra Belém e engordei uns kg… hahaha. Um abraço!!
Oi tudo bem? meu nome é Carlos e gostaria de uma dica. que vacinas devo tomar pra ir em Belém? me falaram em febre amarela, em malária estou confuso pois estou com viajem marcada a passeio e na minha cidade que é bem pequena não tem esses tipos de vacinas.
Olá Carlos! Tudo bem? Os focos de febre amarela e malária em Belém não são altos como imaginamos, esses problemas acontecem mais nas cidades do interior. Em Belém o que tem mais é foco de dengue, por ocasião das chuvas constantes. Porém, particularmente, nunca peguei dengue por lá, entende? Não se preocupe, não cancele sua viagem por causa disso. 🙂
AMEI TUDO,ESTOU INDO A BELÉM EM JANEIRO.E NÃO VEJO A HORA DE VER TUDO ISSO DE PERTO.ABRAÇOS
Que bom que gostou!!! Fico feliz! Um abraço e boa viagem!
Muito boas suas dicas estou indo Belem e Mrajo em jan com a familia…muito obrigado
Oi Hugo! Que bom que gostou do post. Já leu o do Marajó? /category/destinos-nacionais/ilha-do-marajo-pa/ Um abraço e boa viagem! 🙂
Excelente post.
Existem flats em Belem com lavanderia?
Olá Felipe! Eu pessoalmente desconheço, mas sugiro que acesse sites como Airbnb pra esse tipo de acomodação. O site é super confiável e lá você pode filtrar de acordo com as comodidades que necessita. Um abraço!
Ola Rafaella! Ótimos posts. Vou morar por cerca de 3 meses em Belém. Poderia me sugerir algum ctt para aluguel de imóveis mobiliados. Desde ja agradeço.
Olá Sérgio! Vc dificilmente vai conseguir fazer contrato de 3 meses, o mínimo geralmente é 1 ano. Tente via Airbnb. Um abraço!
Olá Rafaella, sou Éder sou de litoral sul de SC. Estou indo passar uma temporada de três anos na capital paraense. Gostaria de saber sua opinião sobre o bairro Souza… onde eu pretendo fixar residência nos próximos anos.
Vc falou sobre trabalho… trabalho na área Contábil e possuo especialização… o que vc me diz sobre o mercado de trabalho nessa área.
Parabéns pelos post li todos os seus.
Olá Eder! Já estou fora do mercado de trabalho em Belém há tempos, então sugiro que pesquise nos sites de contratação e no LinkedIn. Quanto ao bairro é um bairro bom, com bom acesso ao transporte público e bastante movimentado. Porém há bastante trânsito sentido centro no horário de Rush. Desejo boa sorte a você!!